"Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades"
- Carmen Norberto
- há 6 dias
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O poder não deve ser visto apenas como um conjunto de privilégios, mas como uma responsabilidade moral inegociável. Quem o detém responde tanto pelo que decide fazer quanto pelo que escolhe não fazer. Esse é o espírito do princípio medieval da noblesse oblige: a honra do poder vem acompanhada do dever de servir com integridade.
Ao assumir posições de liderança e autoridade, cada decisão se torna uma força capaz de direcionar a equipe, influenciar os resultados da empresa e impactar vidas. Liderar não é apenas tomar decisões eficazes, mas entender que cada escolha constrói, transforma e dá significado ao caminho trilhado.
Conquistar autoridade e autonomia significa também assumir a responsabilidade por pessoas e resultados — e isso exige exercer o poder com ética, respeito mútuo, justiça e honestidade.
Nos processos de desenvolvimento de líderes, é comum ouvirmos de nossos clientes que se inspiram em seus próprios gestores, modelando comportamentos e atitudes a partir de seus exemplos. Por isso, é essencial que o líder conheça profundamente a si mesmo: seus pensamentos recorrentes, suas emoções e reações. É preciso curar feridas, traumas, medos e inseguranças para não projetar nos outros aquilo que não conseguimos lidar em nós mesmos.
Empresas precisam de resultados para sobreviver aos desafios econômicos e às incertezas do mercado — mas esses resultados não podem vir à custa da saúde mental, emocional e física de seus profissionais. Precisam de pessoas que combinem inteligência emocional e relacional, amor pelo que fazem, identificação com o propósito da organização e sólida competência técnica.
Vale lembrar: autoridade é diferente de autoritarismo. Quem tem fatos e argumentos sólidos não precisa gritar para ser ouvido.
Os grandes mestres nos ensinaram sobre amor, perdão, sabedoria, serviço e espiritualidade.
E você? O que está ensinando pelo exemplo que vive?
Carmen Norberto
agosto/2025
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